Fatores que podem causar fadiga física e mental
- Equipe Medicare
- 5 de fev. de 2020
- 3 min de leitura

O cansaço excessivo é comumente atribuído à correria, a noites mal-dormidas, ao estresse, e até a situações de desânimo. Porém, este cansaço pode evoluir progressivamente, causando uma sensação de fadiga, sono e preguiça constante, até mesmo para executar as pequenas atividades cotidianas. Mas até que ponto isso é normal?
A severidade dessa sensação de cansaço e fadiga pode e deve ser avaliada por uma escala de sinais. Além do esforço do dia-a-dia, existem outros fatores que podem e devem ser considerados para avaliar a gravidade da situação, como os desequilíbrios clínicos decorrentes de carências nutricionais, desequilíbrios hormonais, infecções e doenças autoimunes. Hoje vamos falar destes fatores que podem agravar o quadro de fadiga:
Desequilíbrios hormonais
O declínio hormonal pode ocorrer em ambos os sexos, sendo um fator mais comum para as mulheres no período próximo ao climatério, e entre os 50 e 60 anos para o homem. O declínio hormonal é fisiológico e não uma doença, mas quando a queda é acentuada pode gerar sintomas desagradáveis, dentre eles a sensação de fadiga e o cansaço. A baixa produção ou a falta de hormônios tireoidianos (da tireoide), por exemplo, pode agravar a sensação da falta de energia e causar sintomas de depressão. Portanto, é fundamental que o médico analise também tais hormônios tireoidianos para buscar as causas do cansaço excessivo.
Anemia
Muitas doenças hoje são ocasionadas por desequilíbrios alimentares. Esse é o caso do desenvolvimento da anemia ferropriva, situação muito associada à queda de energia e disposição física - o que resulta em cansaço excessivo. Isso acontece, pois o ferro é um nutriente essencial ao organismo, responsável pela produção de glóbulos vermelhos e transporte de oxigênio. A deficiência de ferro surge principalmente por carência nutricional, infecções intestinais, menstruação com fluxo sanguíneo muito intenso e durante a gravidez - mas qualquer pessoa pode desenvolver anemia, se não receber o aporte correto na dieta ou tiver problemas de absorção.
Déficit de vitamina D
Pesquisas revelam que a baixa dosagem de vitamina D no sangue é uma das prováveis causas do cansaço excessivo e sensação de desânimo. Expor-se mais ao sol, mas sem exagero, e aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina D, como a sardinha, é uma das estratégias de combate ao cansaço.
Dietas restritivas
Eliminar de maneira radical grande quantidade de alimentos ou fazer dietas da moda que cortam de maneira exagerada certos grupos alimentares podem gerar déficits nutricionais. Ou seja, levar à dificuldade de conseguir obter, por meio da alimentação, nutrientes importantes para o organismo. O carboidrato, por exemplo, nos dá glicose, que é um combustível importante para o corpo e sem ele a sensação de esgotamento é mais frequente, tornando as queixas de cansaço excessivo e falta de energia mais comuns após as duas primeiras semanas de restrição.
Estresse e ansiedade
A ansiedade e o estresse são, sem sombra de dúvidas, males da vida moderna e a queixa mais frequente é a de acordar cansado. Isso ocorre porque o estresse libera quantidades altas de cortisol e adrenalina, hormônios que em altas doses prejudicam o funcionamento dos neurotransmissores, deixando os indivíduos ansiosos, com dificuldade de concentração e de pegar no sono. O tratamento nesse caso é praticar uma atividade física prazerosa, que alivie as tensões; e aderir à psicoterapia.
Depressão
Para pessoas com depressão é ainda mais difícil conseguir forças para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais corriqueiras. A extrema falta de energia e vontade é um dos principais sintomas da doença, que também incluem queda de concentração, alterações do apetite e sono e pensamentos negativos constantes. O tratamento da depressão envolve terapia e uso de medicação. Na maioria dos casos, a fadiga melhora com o uso de antidepressivos, principalmente os que aumentam a noradrenalina.
Apneia do sono
Esse distúrbio é caracterizado pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, podendo interromper a respiração por até 40 segundos. Essas pequenas paradas fazem com que o indivíduo acorde durante a noite, interrompendo o sono. Como consequência, sente-se menos energia durante o dia, já que não dormiu de forma adequada.
Via: Minha Vida (https://tinyurl.com/txx5kz6)
Foto: Channey, Unsplash














































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